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(Português do Brasil) Eventos

Dec
13
Mon
2021
DEFESA: Desenvolvimento de sistemas bioinspirados em Canais de Íons de Detecção Ácida (ASICs) da resposta nociceptiva @ Web Conferência UFSC
Dec 13 @ 09:00

A discente Allana Batista, da primeira turma (2019/2) do PPGNPMat, realizará a primeira defesa de dissertação de mestrado do Programa. A dissertação será defendida no dia 13 de dezembro de 2021 às 9h (por videoconferência) e tem como título: Desenvolvimento de sistemas bioinspirados em Canais de Íon de Detecção Ácida (ASICs) utilizando sistema micelar de poliestireno-b-poli(ácido acrílico) (PS-b-PAA). O trabalho foi orientado pela Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani e coorientado pelo Prof. Dr. Ismael Casagrande Bellettini.

Banca Examinadora de Defesa de Dissertação da mestranda Allana será composta pelos seguintes membros: Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (UFSC) – Presidente da banca; Prof. Dr. Aldo Sena de Oliveira (UFSC), Profa. Dra. Larissa Nardini Carli (UFSC) e  Prof. Dr. Joel Savi dos Reis (UFF) como membros titulares; Profa. Dra. Claudia Merlini (UFSC) e Profa. Dra. Lidiane Meier (UFSC) como membros suplentes.

Allana apresentou recentemente seu trabalho (Desenvolvimento de sistemas bioinspirados em Canais de Íons de Detecção Ácida (ASICs) da resposta nociceptiva), referente à dissertação de mestrado, no 27º Encontro de Química da Região Sul, realizado de 17 a 19 de novembro. O trabalho foi premiado com o 1º lugar na categoria Sessão Coordenada no eixo temático de Físico-Química e Materiais. O vídeo da apresentação do trabalho no evento está disponível no YouTube.

Mais sobre a dissertação:
Acesse na íntegra

Resumo: Estímulos prejudiciais ao corpo estão associados à dor via sistema nociceptivo, por meio de receptores sensoriais especializados, chamados nociceptores. Os nociceptores detectam a dor através da ativação de receptores e canais iônicos presentes em sua superfície. Por exemplo, os chamados ASICs, ou canais iônicos sensíveis a ácido, são ativados por pequenas variações de pH que estão relacionadas a muitos distúrbios diferentes. Drogas que cessam o estímulo (e a dor) antagonizam esse processo. Exemplos de antagonistas que atuam nos ASICs são o ibuprofeno, o ácido acetilsalicílico (AAS) e o diclofenaco. O tratamento da dor é um grave problema de saúde pública e por isso há um grande esforço para o desenvolvimento de novas drogas antinociceptivas. As pesquisas nessa área geralmente ocorrem por meio de experimentos que causam dor e são realizados predominantemente em mamíferos como ratos e camundongos. Apoiado na importância do tema, o objetivo principal deste trabalho foi desenvolver um teste de triagem micelar polimérico bioinspirado em canais ASIC. Este teste pode ser usado para acelerar o desenvolvimento de novas drogas antinociceptivas. Para atingir o objetivo, a dispersão micelar de poliestireno-b-poli (ácido acrílico) (PS-b-PAA) foi testada na tentativa de encapsular algumas moléculas orgânicas e os resultados foram acompanhados por espectroscopia UV-Vis. Os melhores resultados foram observados quando a dispersão de PS-b-PAA encapsulava butirato de p-nitrofenila (p-NFB) na presença de lipase isolada de Pseudomonas fluorescens. Quando o p-NFB é liberado, na presença da lipase, ele é convertido no fenol correspondente, deslocando o comprimento de onda máximo de absorbância. Desta forma, a resposta analítica é clara. Para avaliar a influência de uma droga antagonista, o ibuprofeno foi aplicado ao sistema. O sistema desenvolvido foi testado em diferentes pHs (5 – 7,4) a 37 ºC. Foi observada maior liberação de p-NFB durante os experimentos aplicando pH 7,4-6,5, sendo responsivo ao pH como esperado para um sistema ASIC bioinspirado. Também como o esperado, a presença de ibuprofeno reduziu a liberação de p-NFB. Portanto, o sistema desenvolvido parece ser eficaz para a triagem de novos fármacos na faixa de pH fisiológico. Além disso, o sistema é estável, com baixo custo associado e fácil de usar.

Linha de pesquisa: Materiais, processos e transformações

Orientadora: Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani
Coorientador: Prof. Dr. Ismael Casagrande Bellettini

Laboratório(s): B010 – Laboratório de Química Inorgânica (LABQI)B011 – Laboratório de Química Orgânica (LABQO).

May
2
Mon
2022
DEFESA: Modificação de nanopartículas do grupo caulim com óleo essencial orégano e aplicação em embalagens ativas biodegradáveis @ Web Conferência UFSC
May 2 @ 13:30

A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Nanociência, Processos e Materiais Avançados tem a satisfação de convidar a comunidade acadêmica para assistir à Banca de Defesa de Mestrado do PPGNPMat, conforme segue:​

A discente Pâmela Rosa Batista realizará a sua defesa de dissertação de mestrado do PPGNPMat. A dissertação será defendida no dia 2 de maio de 2022 às 13h30min (por videoconferência) e tem como título: Modificação de nanopartículas do grupo caulim com óleo essencial orégano e aplicação em embalagens ativas biodegradáveis. O trabalho foi orientado pela Profa. Dra. Larissa Nardini Carli e coorientado pelo Prof. Dr. Ismael Casagrande Bellettini.

Pâmela apresentou recentemente seu trabalho (Kaolin Nanoclays organically modified with oregano essential oil for active packaging applications), referente à dissertação de mestrado, no 16º Congresso Brasileiro de Polímeros, realizado de 24 a 28 de outubro de 2021. O trabalho foi premiado com o 3º lugar na categoria Aluno de Mestrado.


(Clique na imagem da esquerda para acessar a sala e na da direita para acessar a notícia ao prêmio).

 Mais sobre a dissertação:
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Resumo: As embalagens ativas, que visam estender a vida útil de produtos, normalmente são produzidas a partir da incorporação direta de aditivos na matriz polimérica. No entanto, para os óleos essenciais (OE) essa incorporação pode ocasionar perda por volatilização durante o processamento e rápida liberação durante a aplicação, o que resulta na diminuição do tempo de inibição de crescimento microbiano. Em vista disso, este trabalho consistiu em modificar nanopartículas de argila com óleo essencial de orégano (OEO) e de manjericão (OEM) e incorporá-las na matriz polimérica de poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV), com a finalidade de obter uma embalagem com propriedades antimicrobianas. Inicialmente, as superfícies de haloisita (Hal) e caulinita (Kaol) foram modificadas com OEO e OEM por diferentes metodologias e foram caracterizadas por análise termogravimétrica, com a finalidade de se obter os percentuais de incorporação do OE. Os melhores resultados foram observados quando as nanopartículas de argilas foram modificadas por ultrassom seguido de aplicação de vácuo em uma proporção de argila:OE de 1:10. A argila Hal modificada com OEO foi a que obteve melhor resultado na incorporação (44% em massa de OE) e proporcionou uma evaporação lenta do OEO, sendo selecionada para incorporação na matriz polimérica. Todos os nanocompósitos produzidos apresentaram uma diminuição na estabilidade térmica do polímero e não proporcionaram uma mudança significativa no grau de cristalinidade quando comparado ao filme de PHBV. Também foi observado que o nanocompósito produzido com argila modificada e com acréscimo de OEO livre apresentou uma boa propriedade de barreira ao oxigênio quando comparado ao filme de PHBV puro e outros nanocompósitos produzidos. Além disso, a modificação prévia da argila viabilizou uma liberação lenta e controlada do OEO, resultando em uma atividade antimicrobiana contra E. coli próxima a concentração inibitória mínima e uma boa atividade antioxidante (30%) após 48 h de liberação do OEO em meio de ácido acético. Em vista disso, a modificação prévia da argila com OE se mostrou promissora para aplicação em embalagens ativas.

Linha de pesquisa: Nanociência e Nanotecnologia

Orientadora: Profa. Dra. Larissa Nardini Carli
Coorientador: Prof. Dr. Ismael Casagrande Bellettini

Laboratório(s): Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) UFSCLaboratório Interdisciplinar para o Desenvolvimento de Nanoestruturas (LINDEN)  UFSC.

Jul
4
Mon
2022
DEFESA: Desenvolvimento de tintas condutoras à base de nanomateriais de carbono e construção de eletrodos impressos descartáveis para análise simultânea de catecol, bisfenol A e 4-nitrofenol em águas @ Web Conferência UFSC
Jul 4 @ 14:00

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (PPGNPMat) – campus Blumenau tem a satisfação de convidar a comunidade acadêmica para assistir à Banca de Defesa de Mestrado do PPGNPMat, conforme segue:

A discente Gabriele Smanhotto Malvessi realizará a sua defesa de dissertação de mestrado do PPGNPMat. A dissertação será defendida no dia 4 de julho de 2022 às 14h (por videoconferência) e tem como título: Desenvolvimento de tintas condutoras à base de nanomateriais de carbono e construção de eletrodos impressos descartáveis para análise simultânea de catecol, bisfenol A e 4-nitrofenol em águas. O trabalho foi orientado pela Profa. Dra. Daniela Brondani e coorientado pelo Prof. Dr. Ismael Casagrande Bellettini.

 Mais sobre a dissertação:
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Resumo: Os sensores eletroquímicos impressos têm recebido grande atenção nas últimas décadas por apresentarem características atrativas, tais como facilidade de uso, portabilidade, elevada seletividade e sensibilidade, resultados rápidos, redução do volume de amostra, relativo baixo custo e podem também ser descartáveis. Estes dispositivos impressos vêm sendo construídos e/ou modificados com diferentes nanomateriais para a melhoria de seus desempenhos em aplicações de sensoriamento. Neste contexto, foi proposto desenvolver sensores impressos produzidos em laboratório utilizando tintas condutoras à base de nanomateriais de carbono para a aplicação na detecção de poluentes ambientais. Para isso, empregou-se a técnica de serigrafia na construção de eletrodos impressos, com 2 tipos de arquitetura (design): SPE (Screen Printed Electrode) e SPETA (Screen Printed Electrode Type Alligator). Para a construção dos eletrodos, foram testadas 40 composições de tintas condutoras produzidas em laboratório, variando os constituintes da formulação, a porcentagem do material condutor e do material polimérico e a adição de solvente. Inicialmente, as tintas condutoras foram avaliadas usando o par redox ferrocianeto/ferricianeto, e as tintas mais promissoras foram selecionadas para caracterização e avaliação do desempenho analítico usando compostos fenólicos de interesse ambiental. As análises de caracterização dos eletrodos impressos produzidos com as tintas selecionadas foram realizadas por técnicas voltamétricas, espectroscopia de impedância eletroquímica, espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e microscopia eletrônica de varredura. A partir da avaliação das respostas voltamétricas para compostos fenólicos tóxicos, os melhores resultados foram obtidos com a tinta T26, composta por nanografite em pó, nanoplaquetas de grafeno e verniz vitral (nas proporções 40:10:50% em massa). Foram realizados estudos de otimização das condições experimentais (eletrólito suporte e parâmetros da técnica de voltametria de onda quadrada) para a detecção dos analitos bisfenol A (BPA), catecol (CC) e 4-nitrofenol (4-NP). Sob condições otimizadas, foram construídas as curvas de calibração (de forma individual e simultânea), a partir das quais os intervalos de resposta linear obtidos para BPA, CC e 4-NP foram 2,5?200 µmol/L, 10?200 µmol/L e 10?200 µmol/L, respectivamente, com limites de detecção (LOD) de 1,7 µmol/L, 6,9 µmol/Le 2,8 µmol/L. Os sensores produzidos com a tinta selecionada (T26) foram avaliados em relação ao seu desempenho analítico, incluindo estabilidade, reprodutibilidade e potenciais interferentes. Por fim, os sensores propostos foram aplicados na análise de amostras de águas fortificadas com poluentes fenólicos, apresentando erro relativo aceitável (não superior a 10,0%).

Linha de pesquisa: Materiais, Processos e Transformações

Orientadora: Profa. Dra. Daniela Brondani
Coorientador: Prof. Dr. Ismael Casagrande Bellettini

Laboratório(s): Laboratório de Eletroquímica, Eletroanalítica e Sensores (LAEES), B113 – Laboratório de Química Analítica e Físico-Química (LABQA)B021 – Laboratório de Análise Térmica e Espectroscopia (LTE)Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) – UFSC Florianópolis.

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