DEFESA: Polímero molecularmente impresso eletrossintetizado sobre eletrodo serigrafado de carbono para determinação eletroquímica de paracetamol em águas

19/02/2024 07:39
Quando:
1 de março de 2024@14:00 America/Sao Paulo Fuso horário
2024-03-01T14:00:00-03:00
2024-03-01T14:15:00-03:00
Onde:
WebConferência UFSC
https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/ppgnpmat

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (PPGNPMat) – campus Blumenau tem a satisfação de convidar a comunidade acadêmica para assistir à Defesa de Dissertação do Mestrado do PPGNPMat, conforme segue:

A discente Thaynara Dannehl Hoppe realizará a sua defesa de dissertação de mestrado do PPGNPMat. A apresentação será no dia 01 de março de 2024 às 14h00min via plataforma ConferênciaWeb – RNP, na sala de videoconferências do PPGNPMat. O trabalho tem como título: Polímero molecularmente impresso eletrossintetizado sobre eletrodo serigrafado de carbono para determinação eletroquímica de paracetamol em águas e é orientado pela Profa. Dra. Daniela Brondani.

Banca Examinadora de Defesa de Dissertação da mestranda Thaynara será composta pelos seguintes membros: Daniela Brondani (UFSC) como Presidente da banca; José Wilmo da Cruz Junior (UFSC) como membro interno; Karen Wohnrath (UEPG) e Edson Roberto Santana (UFSC) como membros externos; Lidiane Meier (UFSC) e Gláucio Régis Nagurniak (UFSC) como membros suplentes interno e externo, respectivamente.

 Mais sobre a dissertação:
Acesse na íntegra

Resumo: O acetaminofeno, conhecido popularmente por paracetamol (PAR), é um dos medicamentos analgésicos e antipiréticos mais utilizados no mundo. Uma alta dose (overdose) pode torná-lo tóxico para o corpo humano e levar a danos no fígado e nos rins. O alto consumo de PAR pela população também contribui para o lançamento deste medicamento no meio ambiente, tendo em vista que 9% do composto é excretado pelo corpo. Os tratamentos convencionais de água e efluentes não são adequados para a completa eliminação do PAR, que é encontrado em baixas concentrações em águas superficiais, sendo necessário o emprego de tecnologias adequadas para sua detecção e quantificação. Nos últimos anos, diversos materiais têm sido investigados para o desenvolvimento de sensores eletroquímicos altamente seletivos e sensíveis para determinação de diversas espécies químicas, incluindo contaminantes emergentes. Dentro deste contexto, o presente trabalho descreve a produção de eletrodos serigrafados de carbono (SPEs ? screen-printed electrodes) e sua modificação com filme de polímero molecularmente impresso (MIP) para determinação de PAR. Os SPEs foram produzidos em laboratório, investigando-se diferentes formulações de tinta de carbono, sendo a formulação otimizada composta por 30% de grafite em pó, 30% de grafite expandido (SEFG ? surface enhanced flake graphite) e 40% de resina alquídica (verniz vitral). Para a produção do MIP por eletropolimerização, foram investigados quatro monômeros funcionais, sendo eles: ácido para-aminobenzóico, ácido cafeico, L-metionina e vermelho de metila. Os dois monômeros selecionados (ácido cafeico e L-metionina) foram eletropolimerizados sobre os SPEs em solução tampão fosfato (pH 7,0) na ausência e na presença da molécula molde de PAR, obtendo-se os sensores com filme polimérico não impresso (NIP) e com filme polimérico impresso molecularmente (MIP), respectivamente. Caracterizações morfológicas e físico-químicas foram realizadas com o sensor-MIP, o sensor-NIP e o SPE não modificado. Vários parâmetros experimentais foram otimizados para a produção do sensor-MIP e sua aplicação na determinação de PAR, empregando voltametria de onda quadrada (SWV). Sob condições otimizadas, foram construídas curvas de calibração para o PAR, empregando o SPE não modificado, o sensor-NIP e o sensor-MIP, obtendo-se limites de detecção de 4,4×10-6; 2,7×10-6 e 5,0×10-8 mol L-1, respectivamente. O sensor-MIP foi avaliado quanto a sua reprodutibilidade, estabilidade, seletividade e reutilização. O sensor-MIP apresentou alta seletividade e sensibilidade na determinação de PAR em matriz aquosa, quando comparado ao sensor NIP e SPE não modificado, indicando potencialidade de aplicação. Em vista disso, o sensor-MIP foi empregado no estudo de recuperação e na análise quantitativa de PAR em amostras de águas fortificadas, apresentando baixo erro relativo (inferior a 10%).

Linha de pesquisa: Nanociência e Nanotecnologia

Orientador: Profa. Dra. Daniela Brondani

Laboratório(s): Laboratório de Eletroquímica, Eletroanalítica e Sensores (LAEES);
Laboratório de Química Analítica e Físico-Química da UFSC – Campus Blumenau;
Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) da UFSC – Campus Florianópolis